Comunidade portuária discute protocolo para enfrentamento da cepa indiana

Para prevenir a chegada e a circulação da variante indiana no Porto de Santos a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esteve reunida na última segunda-feira (24/05), com a Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, na sede da Santos Port Authority, para estabelecer novas medidas de prevenção.

Até o momento, os casos confirmados no Brasil da cepa indiana são de tripulantes em um navio fundeado no litoral do Estado do Maranhão e, com este anúncio, o Governo Federal estendeu o escopo da restrição excepcional e temporária de entrada no país de estrangeiros com origem ou histórico de passagem pelo Reino Unido, pela Irlanda do Norte, pela África do Sul e pela Índia. Viajantes originários ou procedentes desses países deverão permanecer em quarentena por 14 dias. Portanto, a livre prática do navio somente será concedida pela Anvisa após a verificação satisfatória dos requisitos já adotados pelo órgão, conforme definido na Portaria 653, de 14 de maio de 2021.

 

As demais ações adotadas pela Anvisa no Porto permanecem:

·         Todas as embarcações estrangeiras ou nacionais terão livre Prática válida antes da sua chegada no Porto de santos. Com antecedência de 24h da previsão de chegada, a Anvisa fará análise se houve consumo de medicamentos nos últimos 30 dias, se algum tripulante está com sinais ou sintamos compatíveis com a covid-19 e se há avaliação da Declaração Marítima de Saúde, entre outros documentos;

 

·         Em caso de suspeita de covid-19 a bordo, será necessário testar todos os tripulantes embarcados, suspender as operações do navio e proibir o acesso de qualquer pessoa;

 

·         Antes do embarque qualquer tripulante, seja brasileiro ou estrangeiro, deverá cumprir ao menos 14 dias de quarentena, com monitoramento diário de temperatura, avaliação clínica e realização de testes para covid-19 no dia da viagem. Somente após a avaliação satisfatória da Anvisa, o embarque será autorizado.