Eles são essenciais para manter abastecida toda cadeia de suprimentos e o fluxo de mercadorias em todo o mundo. Desde que a pandemia começou, atuam sem parar: 24 horas por dia, 7 dias da semana. Mesmo com todas as dificuldades, os marítimos seguem trabalhando, sem prazos e garantias de acesso às vacinas contra a covid-19.
Até o momento, menos de 60 países consideram estes profissionais como trabalhadores essenciais, é preciso mais esforços governamentais para que os marítimos sejam tratados com justiça e que seu trânsito para o local de trabalho seja facilitado. Todo esse descompasso e a falta de padronização na vacinação pode agravar ainda mais a crise da troca de tripulação.
Em alguns portos do mundo, já foram registrados casos de afastamento de marinheiros não vacinados. Para evitar tal problema, os protocolos de passaporte de vacinas devem ser seguidos globalmente, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Aqui no Brasil, os portuários já fazem parte da lista de grupos prioritários do Ministério da Saúde, diante do calendário de vacinação contra a covid-19. No último dia 19 de abril, durante audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, o governo federal anunciou a intenção de começar a vacinar os trabalhadores da categoria até o final do mês de maio.