Atracado desde abril na margem esquerda do Porto, em Guarujá, o navio Srakane acaba de quitar quatro meses de salários atrasados de seus tripulantes. A informação foi confirmada pelo Ministério Público no dia 23 de julho e o valor da negociação não foi divulgado. Embora, na ocasião, auditores fiscais do trabalho calcularam a dívida em US$ 111 mil (R$ 680,7 mil).
Foi durante uma operação para coibir crimes no mar, que a embarcação foi fiscalizada e constatada as péssimas condições da tripulação a bordo, como falta de água potável e comida. Desde então, seus 15 tripulantes seguem confinados aguardando a resolução do caso.
Na época, a fiscalização determinou também a remoção de 80 toneladas de resíduos, situação que foi comunicada à Embaixada da Geórgia, visto que oito dos 15 tripulantes são dessa região e os demais da Ucrânica e Montenegro.
Com base em um relatório de inspeção, que constatou a situação de abandono, além de contratos de trabalho vencidos, a 1ª Vara do Trabalho de Guarujá ordenou a repatriação dos tripulantes em junho.