Uma preocupação em relação à covid-19 com as tripulações em alto mar é o que aconteceu com o Ital Libera, navio de bandeira Italiana que partiu rumo a Singapura no dia 1 de abril de 2021 e, dias depois, seu capitão, sr. Angelo Capurro, faleceu em decorrência da doença.
Conforme, relata reportagem da CNN Brasil, a partir daí o cargueiro passou a viver uma situação preocupante: na ausência do timoneiro, havia um cadáver a bordo e nenhuma condição para armazená-lo, além dos riscos de um surto de coronavírus entre os tripulantes.
Apesar dos inúmeros pedidos por assistência e urgência, não foi possível encontrar um porto que aceitasse o desembarque de um cadáver e, durante seis semanas, os marítimos foram obrigados a permanecer na costa da capital da Indonésia, Jakarta.
Foi somente no início do mês de junho que o navio foi autorizado a retornar à Italia, alegando motivo de força maior – cláusula inserida nos contratos de frete sobre circunstâncias imprevisíveis que impedem que as operadoras cumpram as obrigações. O desembarque do corpo aconteceu em 14 de junho no porto de Taranto, distante 900km de La Spezia, local onde vivia o capitão e sua esposa.
Mais informações sobre essa história e os relatos da família você pode ter acesso no site da CNN Brasil.